Quitandeiras em rua do Rio de Janeiro, 1875 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Esta publicação é uma pérola, verdadeira uma raridade, creio que todos os brasileiros deveriam ter conhecimento disso. Quando estudamos a escravidão no ambiente escolar não estamos habituados a ver imagens reais de escravos do Brasil. A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é muito importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema.
Uma vez que o Imperador Pedro II era um entusiasta da fotografia, o Brasil se tornou um ambiente favorável à prática da fotografia muito cedo. Durante a segunda metade do século XIX diversos fotógrafos, alguns patrocinados pela Coroa, fizeram valiosos registros da realidade vivida no país.
As imagens abaixo são do acervo do Instituto Moreira Salles, algumas delas foram feitas há mais de 150 anos. A qualidade do material, tanto no sentido gráfico quanto em detalhes de comentários nas suas legendas, impressiona e aproxima aqueles que querem entender o cenário escravocrata brasileiro.
Elas datam entre 1860 e 1885, período em que movimento abolicionista tomou maiores proporções. São registros muitas vezes idealizados, de tom artístico, se assemelhando às pinturas da época. Diferente de alguns casos de propaganda abolicionista nos Estados Unidos, o objetivo dessas fotos não é denunciar barbaridades.
(clique nas imagens para ampliar)
Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, 1882 (Marc Ferrez/Colección Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Senhora na liteira (uma espécie de "cadeira portátil") com dois escravos, Bahia, 1860 (Acervo Instituto Moreira Salles).
Negra com uma criança branca nas costas, Bahia, 1870. (Acervo Instituto Moreira Salles).
Foto da Fazenda Quititi, no Rio de Janeiro, 1865. Observe o impressionante contraste entre a criança branca com seu brinquedo e os pequenos escravos descalços aos farrapos (Georges Leuzinger/Acervo Instituto Moreira Salles).
Primeira foto do trabalho no interior de uma mina de ouro, 1888, Minas Gerais. (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
A Glória, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, 1861 (Revert Henrique Klumb/Acervo Instituto Moreira Salles).
Escravos na colheita do café, Rio de Janeiro, 1882 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Negra com o filho, Salvador, em 1884 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Bônus: no vídeo abaixo estão compiladas mais fotos do Instituto Moreira Salles. São escravos brasileiros de cidades como Recife, Salvador e Rio de Janeiro, vale a pena conferir!
Fontes:
Riqueza histórica.
ResponderExcluirLindas as fotografias. Mas amei ver as minhas ancestrais slingando os bebês.
Trago de volta o carregar bebês em carregadores de pano, junto ao corpo.
Nao tem nada de rico e lindo ver fotografar a dor de homens mulheres e criancas...
ExcluirConcordo com vc Al SKmr , lindas fotografias? Existe sofrimento nestas fotografias, angustia, foi isso que els fotografaram, um povo obrigado a trabalhar e sem o direito da liberdade, como sabemos escravizados, não tem nada de bonito ai
ExcluirA beleza a que Elisangela se refere é o registro histórico. A dor já ocorreu, passou... o registro íconográfico ficou. Devemos ignorar as imagens e o que ela nos transmite somente pelo fato de serem da escravidão? Pura ignorância.
ExcluirIncrível como as pessoas têm a mente tão fechada. Querendo se passar como moralistas. Bela resposta História UnP!
ExcluirA dor não passou, ver pessoas nessas condições causa até revolta. Ótimo trabalho fotográfico e registro histórico. Lembremos que as fotos foram tiradas a pouco mais de 100 anos, isso não representa nem duas gerações praticamente.
ExcluirEu não gostei, pode até ser um trabalho artístico, mas imprenssão que dá, é que esse fotógrafo da época queria eufemizar a imagem de escravidão, pois nessas fotos vi somente escravos vestidos e aparentemente conformados com que faziam.
Excluir" A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é muito importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema." Sim, verdade, mas a realidade não era bem essa que vemos nas fotos. A escravidão não foi pacífica, houve muita luta pela liberdade.
"se assemelhando às pinturas da época." mas é claro, a elite sempre quis por a escravidão como algo normal.
Me admira ver as pessoas indignadas com fotos de 150 anos atrás, mas achar natural e normal ver todos os dias na tv cenas de estupro, roubo, agressões contra todo tipo de pessoas, o descaso do governo e vem com esse moralismo...em um País sem identidade como o Brasil. Gente hipócrita , vão estudar quem sabem vocês aprendam alguma coisa...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPelo visto quem precisa estudar é você, pois dizer o Brasil é um país sem identidade?! Francamente, né?
ExcluirQual foi a parte que você não entendeu? Falei e falo novamente, a impressão que dá é de que estão tentando passar a imagem de que a escravidão foi uma coisa branda, suave e de que os escravos eram conformados com a situação, mas na realidade não foi assim, pois foi uma história de garra e resitência, onde o meu povo foi injustiçado, mas lutou, não quero ver suavilizada em fotografias a luta e sofrimento dos meus ancestrais. Independente de ser um trabalho artístico ou não.
É o mesmo que entrar na favela e fotografar um PM beijando ou abraçando um morador. Sabemos muito bem que não é assim que funciona, a PM entra na favela e não respeita o morador, td q mostram são obras pra inglês ver, e acredito que foi o mesmo intuito desse trabalho fotográfico na época e hoje pode até servir para justificar e ajudar pessoas como vc a acreditar que a escravidão não foi tão ruim como pintam.
O Brasil foi e é um país injusto, e colocar fotos como essa retratando a escravidão, isso sim é hipocrisia.
Na verdade, durante o final do século XIX as condições de vida dos escravos melhoram muito, e não tem nada de ilusório nessas fotografias, basta ver na mina negros com brancos no mesmo serviço. Nessa época era possível que os escravos juntassem dinheiro para comprar sua própria alforria pela Caixa (era muito comum os conhecidos escravos de ganho), os castigos físicos eram proibidos por lei, e os idosos e recem nascidos recebiam a liberdade, tal como os que lutaram nas guerras pelo Brasil, e quando um escravo era livre, ele tinha os mesmos direitos que qualquer brasileiro, e muitos conseguiam serem bem sucedidos, como advogados, políticos (tivemos primeiro-ministro descendente de escravos), médicos (estes nessa época eram majoritariamente negros), etc. Só para informar quando o Brasil se tornou independente, cerca de 33% dos brasileiros eram escravos, e com antes da Lei Aurea os escravos eram apenas 0,5% da população, isso prova que a escravidão foi combatida durante esse período, mas aqui ninguém quer saber como foi a abolição, todos pensam por exemplo que um escravo no Império tinha as mesmas condições de vida que um escravo no período da exploração de ouro em Minas, sendo que ambas épocas foram diferentes e a sociedade evoluiu muito até a abolição.
ExcluirEu sou a favor de voltar ao tempo de escravidão, mas agora eu escravizaria os moralistas, principalmente esses que falam de "princípios e valores humanos" em redes sociais . E ainda daria chibatadas. 100 chibatadas e 10 dias de trabalho forçado pra cada postagem em que recorrer a citações de moralismo barato.
Excluir34 • A escravidão não foi um privilégio do Brasil Colônia, Reino do Brasil e Império do Brasil; foi prática comum mundo afora. Como parâmetro, os EUA levaram 89 anos (1776 – 1865) após a sua independência, 23 anos a mais que no Império do Brasil 66 anos (1822 – 1888), para libertarem seus escravos. No Censo de 1860 nos EUA, a população escrava era de 3.953.761, enquanto que no Brasil esta população era de 1.584.600. Em 1887, no Brasil havia 600.000 escravos, e este número continuou caindo até 1888, ano em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Os EUA para libertarem seus escravos desencadearam uma sangrenta guerra entre o Norte e o Sul do país. Foi um período de guerra civil triste e difícil que dizimou cerca de 1.000.000 de pessoas entre civis e militares, onde 60% da população branca masculina na faixa etária adequada para o serviço militar morreu, o equivalente a 3% da população, que representaria hoje a 9.000.000 de vidas. “O conflito foi a guerra mais mortal na história dos Estados Unidos, resultando na morte de cerca de 750 mil soldados e um número indeterminado de vítimas civis (incluindo escravos que lutaram ou não na guerra)".
Excluir•
► https://plus.google.com/110663682213472257506/posts/VJxzK2krw6K
•
Poemas Frases e Poesias,
ExcluirEntendi seu ponto de vista, até me pareceu muito inteligente da sua parte levar por esse lado, porém não convém tanta indignação pelas fotos, visto que o trabalho do site é apenas divulgar fotos dos ESCRAVOS. Percebemos isso pelo titulo do trabalho que é: "10 raras fotografias de escravos brasileiros feitas 150 anos atrás". Portanto o objetivo não é o contexto histórico e sim os personagens, no caso, OS ESCRAVOS que viveram a 150 anos atrás.
Devidamente contextualizada a situação, eram bens e deviam ser belos para uma fotografia.
ExcluirAinda o fazemos hoje, a diferença é que esses, já não são bens.
Quer se indignar, por que não boicota compras de marcas como Nike, Zara, M.Officer, Renner etc, que ainda escravizam?
O bebezinho nas costas da mãe é a coisinha mais doce que já vi na vida onwwww!!!!
ExcluirRealmente , riqueza histórica incomparável ! Olhem bem as fotos e jamais deixe ou admita que isto (escravidão) se repita!
ExcluirOs negros brasileiros são semitas e os verdadeiros Hebreus, povo escolhido de Yah. Quem está em "Israel" é farsante. O Salvador Yahúshua é negro. Confirme em Apocalipse: Sua pele tinha cor de pedra jaspe e sardônica.
ExcluirFotos de um Povo Livre que foi escravizado.
ResponderExcluirPois é... o sofrimento é nítido nos olhares dessas pessoas...
ExcluirPrecisamos olhar para o passado para entender o presente. As fotografias nos ajudam a entender e lutar contra as consequências da escravidão por aqui nos dias de hoje. As fotografias têm maior importância sociológica do que estética.
Excluirho um absurdo "romantizar" o processo de escravidão no Brasil ocultando os crimes bárbaros cometidos pela Coroa portuguesa e demais pessoas , como por exemplo , os desgraçados e criminosos senhores de engenho. Na lista de crimes temos: Seqüestro , genocídio, cárcere privado, assassinato, estupro. Portugal se iguala a Hitler se for pior. A população negra não foi escravo , porque ninguém nasce escravo, foi sim escravizada. Detesto a historia oficial que passa esse ar de normalidade no período . Só os insensatos para achar normal esse tanto de crimes cometidos
ResponderExcluir“A Humanidade não representa em absoluto uma evolução em direção ao melhor, ao mais forte, ao mais elevado; o progresso é apenas uma ideia moderna, ou seja, uma ideia falsa” F. Nietzsche
ExcluirEm 1550, o filósofo espanhol Ginés de Sepúlveda defendeu a dominação e a conversão forçada dos povos, alegando que assim eles se tornariam “civilizados” e “desenvolvidos”. . Essa argumentação deu ao rei espanhol a justificativa “racional” para conquistar, escravizar e dizimar os povos ameríndios e outros trazidos forçados . A história mostrou que, para os países da América Latina, o “progresso” e o “desenvolvimento” foram uma desgraça, pois a colonização promoveu o saque das enormes riquezas e o enriquecimento dos países colonizadores, deixando aqui somente pobreza, miséria e um rastro de morte e escravidão.
Estou de acordo, foi nisso que pensei o tempo todo, no sofrimento injusto deles
ExcluirTudo por causa de uma coisa ele inventaram o dinheiro...
ExcluirNão vejo diferente dos tempos atuais, apenas não existe a escravidão por etnias e sim por classes sociais.
ResponderExcluirA própria palavra trabalho, já remete a escravidão. Somos todos escravizados de alguma forma...
ExcluirVc nem merece resposta.
ExcluirA capacidade de um esquerdista falar besteira é realmente infinita.
ExcluirSeja engrandecida a Princesa Isabel, que pôs o Império a perder pela causa abolicionista. Hoje comemoramos Zumbi, chefe quilombola tirano e escravista, e esquecemos que foi a abolição da escravatura assinada por D. Isabel que libertou os negros de seu sofrimento. A Lei Áurea foi o estopim para a queda do Império no Golpe Republicano de 1889. Lembremos que os republicanos não eram abolicionistas, pois eles próprios tinham escravos. Dom Pedro II e Dona Isabel utilizavam de seus pagamentos para libertar escravos: os poucos negros que trabalhavam na Corte eram livres.
ResponderExcluirSó um detalhe; o Brasil foi O ÚLTIMO país, do MUNDO INTEIRO, a abolir a escravidão. (Cuba foi o penúltimo, em 1886). Sem essa de monarcas bonzinhos, estavam seguindo um movimento mundial, e aliás, atrasados.
ExcluirAmigo, o Brasil durante o Império era uma monarquia constitucional, e portanto os monarcas tinham poderes limitados, e uma das limitações era a impossibilidade de criar leis e decretos, quem criava leis era o parlamento, dominado predominantemente por fazendeiros escravocratas. Mas os nossos monarcas sempre foram abolicionistas e usaram muito de sua influencia para que a abolição ocorresse da forma mais rápida possível, basta ler a história de Dom Pedro II e P. Isabel, alias esta ultima só conseguiu aprovar a lei áurea porque ela deu um golpe ao nomear um gabinete abolicionista sem aprovação do governo anterior para que a lei aurea passasse. Por favor conheça nossos monarcas antes de escrever besteiras.
ExcluirFábio, você está errado, o último país a abolir a escravidão foi a Mauritânia, em 09 de novembro de 1981.
ExcluirClovis Pereira, você está coberto de razão e até na época o problema era classista.
ResponderExcluirO povo europeu, escravizava o negro africano com a ajuda de mercenários, que também eram negros e africanos, que capturavam os mesmos em tribos e aldeias. Por esse motivo eram considerados "atrasados".
O que mais me espanta nos dias de hoje, é que mesmo tendo a internet disponível para pesquisar a verdadeira história, os pseudointelectuais insistem no jargão de que "o negro foi escravizado pelo branco".
Não, o negro não foi escravizado pelo branco, foi escravizado pelos mercenários capitalistas brancos e negros que inclusive escravizaram os índios que aqui viviam e não são lembrados em em leis de cotas.
A escravidão persiste e é independente de etnia, um exemplo é que até os dias atuais os negros são escravizados na África pelo próprio negro. As minas de diamantes do Congo são uma prova.
Recentemente eu li que a filha do presidente de Angola é a primeira bilionária africana e posteriormente li que a Unicef estava fazendo campanha para arrecadar fundos para as crianças de Angola que vivem em extrema miséria.
Reflitam e estudem para que tenham uma opinião com bases fortes. Livrem-se de jargões.
mas . como dizem , se ñ existe gente para cpmprar a pirataria , ñ existe vendedor , O BRANCO é o fdp sim , ja que ele é inteligente , por que ele ñ fez como fez com os italianos guando acabou a escravidão , e ñ era preciso tanto , ñ precisava ter seguestrado os negros , era so oferecer comida que com certesa milhoes vinham de livre , e expontanea vontade , como agora eles venha de livre vontade para trabalhar por comida , é foda . tenho 52a e ñ consigo esquecer esta dor de familia ser separada como no filme AMISTARD.e tao dolorido . passa se 2000000000000000. e nunca sera apagado . e real ñ fimme infelizmente.
Excluirsou estudante do curso de História na Faculdade Barretos da minha cidade e achei muito interessante parabéns
ResponderExcluirEh para refletir, essas pessoas viviam bem, com dignidade e alegria. Por causa de DINHEIRO essas pessoas foram submetidas ao holocausto. Rerparem nas fotos, da pra ver o desalento e a vergonha dessas pessoas nem as criancas escapam, numca vi tanta foto con tantos olhares tristes...Pessoas descentes e direitas Nobres no legitimo sentido da palavra, vide dicionario, sendo tratadas como um ser nao humano inferior, ELES que ERAM NOBRES pois nao tinham a ganancia....
ResponderExcluirSó quem viveu e sofreu na pele, o absurdo da escravidão, pode entender o olhar de cada pessoa nessas fotos... Muito triste!
ResponderExcluirPerceber o valor histórico das fotos não é romantizar a escravidão. Talvez não tenham percebido a preciosidade desses registros. Isso não faz dos administradores da página insensíveis ou apolitizados, não mesmo.
ResponderExcluirConcordo.
ExcluirO melhor comentário que li sobre o assunto. De fato, discutir a questão da escravidão africana (e indígena) ainda deixa as pessoas exaltadas. Muito maniqueísmo impera no fórum, porém é inegável o registro histórico que estas imagens representam, quer de uma realidade concreta ou distorcida, quer de dor e sofrimento ou conformismo. Inegável também o atraso que o processo colonizador da América Portuguesa nos legou, porém era o que de mais "avançado" existia na época. Vamos discutir como (tentar) consertar o nosso País, isso sim!
ExcluirPovo ignorante, não sabe apreciar a relíquia que são essas fotografias e ficam falando merda, querendo corrigir com palavras o que já foi feito..
ResponderExcluirMesmo!!!!
ExcluirComo fotografias, arte e registro histórico são lindas. A história que contam é horripilante. Mas condordo com um comentàrio, a diferença é que hoje a escravidão é pelas classes sociais, há inclusive a alforia.
ResponderExcluirgente, o fato de alguém publicar essas fotos não quer dizer que apreciem a escravidão, que falta de entendimento, eu ein?! É um registro histórico. Tem muita coisa ruim acontecendo hoje, é muito importante o registro para a análise das próximas gerações.
ResponderExcluirDe alguma forma, a história sempre se repete. A mostra, ao contrário do que alguns manifestaram, é um oportuno recado às classe dominantes do mundo atual. O que não nos faltam, infelizmente, são escravos e dominadores. A exploração do ser humano, de todas as castas, pela droga, é infinitamente mais devastadora do que o domínio dos senhores de engenho.
ResponderExcluirRepetindo de Rogério Souza em 17 de abril de 2014 07:58
ResponderExcluirFotos de um Povo Livre que foi escravizado.
Fotos raríssimas que retratam a época, época esta que não fomos protagonistas nem autores, tampouco coadjuvantes, portanto só nos resta o papel de observador. Nenhum de nós foi o responsável ou o defensor desta realidade retratada nas fotos, neste caso, a crítica , o ódio as acusações só servirão para criar um ambiente repleto de negatividade.
ResponderExcluirNinguém é obrigado a concordar com ninguém, cada um tira suas conclusões, não é uma competição... é somente uma constatação, uma opinião diferente que cada um pode ter sobre qualquer assunto.
A escravidão continua, agora sem correntes.
Assistam zeitgeist e thrive e vejam a verdade sobre a história do mundo.
Bom domingo a todos com amor no coração.
superbe photographie....c'est du passé & c'est tant mieux°°°
ResponderExcluirEduardo Bueno: “Um povo que não conhece a sua História está condenado a repeti-la”.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirhttp://www.valdeirvieira.com/oasis-condominio-clube/
Alguns comentários aqui postados demonstram a falta de conhecimento, e o que é pior, o anacronismo.
ResponderExcluirQualquer pessoa que postou aqui, se vivesse nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX teriam escravos! Não devemos fazer anacronismos na História! A escravidão era uma instituição, era cultural, e concordo com a Barbara Babi, vão estudar, ler livros e parem de ver novelas da Globo. Entrem em uma faculdade de História e perguntam quais livros vcs devem ler para aprenderem algo sobre a escravidão no Brasil. Se quiserem uma aula minha é só pagar.
ResponderExcluirOlha amigo posso referi a VC asim VC ta certo e só VC conversa com os idoso que tem 80 a 100 anos eles conheceram es escravo pardo mulato ate com a pele bem clara e os mulatos de posse possuía escravo está e a realidade na aqueles tempos
Excluireste registro histório é semelhante a preservação dos campos de concentração nazista, e as instalações do doi_codi nl brasil. Precisamos lembrar sempre do que aconteceu para que isso não se repita. O horror deve estar sempre marcado, para que futuras gerações saibam da bestialidade humana, e nunca mais cometam o mesmo erro... Jamais... Por isso a importância e riqueza história deste acervo. Para mostrar a realidade da época, e que nunca mais ocorram situações semelhantes em gerações futuras.
ResponderExcluirA bestialidade humana ainda continua meu caro...a subestimação de um grupo pela classe social, cor da pele, escolha religiosa, opção sexual, estética, enfim...um ciclo sem fim. Mas não percamos a esperança por um mundo melhor!
ExcluirMeus bisavós foram escravos e ao ver estas fotos pude imaginar o sofrimento deles naquela época e valorizar a atitude deles de ensinar aos meus avós de que dias melhores viriam, e a serem pessoas integras não importa a maneira que fossem tratados. Estas fotos demonstram um legado de sofrimento e dor . É como descrever o gosto do sal e açucar ! não dá para descrever se não conhecer um ou outro. Ao conhecer estas fotos aprendemos a não nos escravizar, colocando limites sobre nosso potencial. , ou seja, o conhecimento é infinito e meus avós ensinaram a meus pais que O CONHECIMENTO NOS LIBERTA !!
ResponderExcluirLindas as fotografias. A escravidão era uma instituição nessa época, não vi sofrimento em ninguém. O povo viaja, hoje temos situações onde os pobres são tratados com menos dignidade do que nesses tempos. Havia sofrimento, mas havia consciência hoje só sofrimento. Pesquisa do mês passado revela que no país hoje, a parcela de negros mortos e preso em situações degradante são bem maiores do que de brancos. No face corre fotos de mulheres negras sendo avacalhadas em bailes, outras ridicularizando a feiura de grupos de negros, mulheres sem dente sorrindo, mulheres bebadas em posiçoes degradantes. Essas fotos sim eu vejo sofrimento.
ResponderExcluirQuanto à observação de serem cenas idealizadas, com certeza todas essas imagens foram posadas. Na época os negativos eram em grandes chapas de vidro e as câmeras consequentemente enormes, precisando ser apoiadas em tripês, o que já por si dificulta tirar instantâneos. Contribui ainda a pouca sensibilidade das chapas, necessitando exposição prolongada, de fração de segundo até vários segundos, quando as pessoas tinham que permanecer imóveis. Vejam a foto dos garimpeiros, o efeito "véu de noiva" da cascata nos fundos é típico de exposição longa.
ResponderExcluirE os estados unidos tiveram escravos, o problema do Brasil e outro. Sou ctotalmente contra a escravidão, mas na Africa quem caçava os negros eram oa proprios a troco de do maldito dinheiro.
ResponderExcluirFico feliz com a diversidade de respostas neste fórum. Diferente de muitos outros que já vi... respeito foi a composição do mesmo.
ResponderExcluirFiquei muito admirado com as fotografias. Fiquei refletindo a respeito do grande caldeirão cultural que é o povo brasileiro. Os africanos com sua imensa diversidade cultural, intelectual trouxe para cá sua imensa visão de mundo, que foi somada com a grande diversidade cultural européia aqui, portuguesa principalmente, e somados a imensa diversidade cultural e linguística dos indígenas. O Brasil transformou-se no país mais miscigenado do mundo. Não somente do ponto de vista étnico, mas a nossa psicoesféra também transformou-se. E a cultura brasileira cotidianamente se renova. E nesse caldeirão cultural que é a cultura brasileira, percebemos que a cultura africana não somente influenciou, mas também predomina. Isto porque os africanos conheceram as principais civilizações do mundo antigo. É o povo mais antigo do mundo. E onde há concentração de negros, mesmo eles sendo discriminados e oprimidos, os brancos não resistem às suas manifestações culturais e artísticas. Foi sem dúvida, o povo mais inteligente e criativo que o mundo já conheceu!
ResponderExcluirBla Bla Bla....a fotografia é um registro histórico e como tal tem que ser analizada sob vários aspectos. Ela é uma escolha de angulo imagem modo etc. Pode ser estéticamente bonita e retratar a mais horrorosa escravidão. Ou pode ser um instrumento de denùncia ou uma tentativa de romanciar uma realidade pelo que mostra e pelo que esconde já que é uma escolha. Sim são lindas as imagens do ponto de vista estético e como registro histórico, mas podem ser descontruidas pela análise de conteúdo. Vamos parar com essa bobagem de não querer ver por que retrata um período triste da nossa história ou por que não retrata direito. A fotografia precisa ser estudada interpretada como qualquer documento para que sejam reveladas suas lacunas. Vejam o quadro Independencia ou Morte do Pedro Américo pintado para retratar uma passagem da história do Brasil. Graças aos históriadores descobrimos que aquele quadro estéticamente bonito e que entrou para história e livros didáticos do ensino fundamental é uma farsa montada pra criar um mito de fundação do Brasil independente. Logo o debate se é bonito ou feio não ajuda em nada desvendar nada...
ResponderExcluirConcordo com o nosso amigo Blog do sapo , as fotografias não mudam os fatos mas registram os momentos , sejam eles belos ou revoltantes não importa , o que importa é que de alguma forma a fotografia faz parte do tempo e isso é bom !!!
ResponderExcluirO que importa é a discussão. No momento da discussão é que o conhecimento e o desconhecimento chegam à tona. Mas não nos esqueçamos que tudo continua como dantes na terra de abrantes. "Em pleno seculo XXI temos a noticia que atores mestiços (Camila Pitanga e Lazaro Ramos) em uma terra de mestiços (Brasil) foram impedidos de representar seu país (Brasil) na abertura da copa por determinaçao da FIFA. Pois bem, diante de comportamento tão nefasto nem uma manifestaçãozinha na Av. Paulista . Estamos repetindo exatamente o que disse Eduardo Bueno: “Um povo que não conhece a sua História está condenado a repeti-la”. Aí está ela e com blog e tudo!
ResponderExcluirMP investiga suposto racismo no veto a Lázaro Ramos e Camila Pitanga em sorteio da Copa
Por Rogerio Jovaneli | TV Esporte Blog – ter, 3 de dez de 2013 02:13 BRST
http://br.tv.yahoo.com/blogs/tv-esporte/mp-investiga-fifa-por-suposto-racismo-no-veto-041334024.html
-
lindas fotos, veja que o dom da arte fotografica vem do coração do artista fotografo que com pouquissimo recurso , conseguiu retratar a história do Brasil com uma grande beleza.
ResponderExcluirAmargurar-se com o que já passou? Melhor cada um fazer sua parte para evitarmos dores e injustiças nos dias de hoje. Eu faço a minha parte, por isso posso observar a beleza e a técnica das fotos. A beleza está nos olhos de quem vê!
ResponderExcluirPELOURINHO
ResponderExcluirBate na palmeira o vento
E o negro por um momento
Julga ser a brisa do mar
Mas percebe muito tarde
Que são brancos covardes
Que vieram para lhe buscar.
Sem se despedir da família
Sob gritos que o humilham
Vê distanciarem-se os coqueiros
E num barco com outros tantos
Prisioneiros em pleno pranto
É levado ao navio negreiro.
São centenas de nativos
Transformados em cativos
Homens, mulheres e crianças
Que no porão do navio
Passam calor, fome e frio
E perdem a noção da distância.
Os que se mostram valentes
São presos com correntes
E obrigados a se calar
Pois com crueldade desmedida
Não relutam em lhes tirar a vida
Os lançando ao frio mar.
Ao serem tratados feito bichos
Não entendem a razão do sacrifício
Pelo qual estão passando
Será maldição dos orixás
Ou os demônios vieram nos buscar
E para o inferno estão nos levando?
Depois da árdua viagem
Os de maior força e coragem
Chegam ao porto estrangeiro
E aquela estranha gente
Falando numa língua diferente
Os troca por algum dinheiro.
Vão para lugares variados
Os de sorte se tornam criados
Mas os demais que a elite avassala
Têm como destino os açoites
E as delirantes noites
No duro chão das senzalas.
O cepo, o tronco e a peia
Lhes tiram o sangue das veias
E a sua resistente dignidade
Os grilhões e máscaras de flandres
Lhes derrubam o semblante
E eles sucumbem à saudade.
Muitos veem nos pelourinhos
A única alternativa e caminho
Para fora da vida trágica
Pois o escravo que é forte
Encontra na própria morte
A chance de voltar à África.
Eduardo de Paula Barreto
A pessoa viver para se deparar com um comentário como o de Bárbara Babi. " vão estudar, Brasil, país sem identidade... revolta por fotos de 150 anos atrás... estupro, pedofilia..." e asneiras do tipo. Então eu olho para a aparência física desta alma que aparentemente é mestiça e no mínimo desconhece o fato de que em sua árvore genealógica é composta por negros, e por isso nunca vivenciou o desprezo ou comentários racistas. Por isso não sofre a dor daqueles que sofreram açoites. Eles não eram escravos, eles eram livres e foram escravizados. Muitos deles eram príncipes, líderes de tribo ou até mesmo um favelado... mas eles eram livres e vieram para cá como animais em decomposição.
ResponderExcluirSe eles eram escravos na África ou não, é outro assunto, porém me refiro a audácia de uma alma que sabe lá Deus o que faz da vida pra achar que pode opinar naquilo que desconhece.
O assunto aqui são as fotos, e não as diferenças sociais ou crimes hediondos que são cometidos contra a sociedade. Limite-se a falar aquilo que você entende. Exemplo: Se você é auxiliar de enfermagem, porque vai opinar em assuntos gerenciais da administração do hospital? Se você é manicure, porque vai dar palpite na produção de comida mexicana? E se você é apenas você mesma, porque raios vai abrir a boca quando não lhe é solicitado?
Ô garota, se liga.. é feio reproduzir ideias sem concordância verbal, semântica e principalmente ideias incoerentes que não são suas.
Minha nossa... Os comentários aqui me entristecem!
ResponderExcluirVale lembrar que na época, as fotos eram "posadas" pois não eram câmeras portáteis e nem com recursos o suficiente para muitas fotos em movimento. Por isso as coisas parecem melhores do que eram na verdade....
E são belas fotos mesmo. Um belo registro histórico de um período triste.
O resto é blábláblá de gente que entrou na internet agora e só sabe encher o saco pagando de moralista e intelectual.
.
ResponderExcluir.
ÁRVORE DA CIVILIZAÇÃO
Quando a cor e a raça
São utilizadas como critério
Para avaliação das massas
Manifesta-se o despautério
Típico de uma sociedade
Que busca a sua identidade
Através da segregação
Sugerindo que cada etnia
Para viver em harmonia
Abomine a miscigenação.
Na terra da qual viemos
E que será o nosso cárcere
Todos nós nos prendemos
Com as raízes da árvore
Que cresce com seus ramos
De diferentes seres humanos
Dos quais surgem como frutos
Pessoas brancas, negras, albinas
Amarelas, indígenas e mestiças
Cada uma com seus atributos.
A árvore da civilização
Tem na humana diversidade
A razão da floração
Com tanta multiplicidade
De cores e belezas
Que dão à natureza
O seu sentido maior
Que é prover oportunidades
Para que a humanidade
A cada dia seja melhor.
Eduardo de Paula Barreto
19/11/2014.
Escravidão a maior vergonha da Humanidade.
ResponderExcluir34 • A escravidão não foi um privilégio do Brasil Colônia, Reino do Brasil e Império do Brasil; foi prática comum mundo afora. Como parâmetro, os EUA levaram 89 anos (1776 – 1865) após a sua independência, 23 anos a mais que no Império do Brasil 66 anos (1822 – 1888), para libertarem seus escravos. No Censo de 1860 nos EUA, a população escrava era de 3.953.761, enquanto que no Brasil esta população era de 1.584.600. Em 1887, no Brasil havia 600.000 escravos, e este número continuou caindo até 1888, ano em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Os EUA para libertarem seus escravos desencadearam uma sangrenta guerra entre o Norte e o Sul do país. Foi um período de guerra civil triste e difícil que dizimou cerca de 1.000.000 de pessoas entre civis e militares, onde 60% da população branca masculina na faixa etária adequada para o serviço militar morreu, o equivalente a 3% da população, que representaria hoje a 9.000.000 de vidas. “O conflito foi a guerra mais mortal na história dos Estados Unidos, resultando na morte de cerca de 750 mil soldados e um número indeterminado de vítimas civis (incluindo escravos que lutaram ou não na guerra)".
ResponderExcluir•
►https://plus.google.com/110663682213472257506/posts/VJxzK2krw6K
•
As fotos são ótimas, parabéns aos que tiraram, mesmo que não estejam mais entre nós, assim deixando esse pedaço da história para as gerações futuras.
ResponderExcluirSenti nojo ao ver as fotos!
ResponderExcluirA humanidade surgiu na Africa. Todas as pessoas do mundo são afrodescendentes.
ResponderExcluirOs Judeus, que são brancos, foram escravos do negros por quatrocentos anos, no Egito antigo.
ResponderExcluirCleópatra era negra, e os faraós também.
ResponderExcluirOs navios negreiros pertenciam aos Judeus. Mas os Judeus não caçavam os escravos, eram os próprios negros quem capturavam e vendiam seus irmãos.
ResponderExcluirA beleza também está no trágico.
ResponderExcluirNão existem inocentes nessa história, nem antes e nem agora.
ResponderExcluirCreio que a maior vergonha da humanidade é agir como parasita da Natureza, e roubar o futuro das próximas gerações.
ResponderExcluirRegistro histórico que não deve ser esquecido. Como disseram acima, só faz pouco mais de 100 anos que tudo isso aconteceu e o reflexo dessa parte da nossa história ainda é majoritário na sociedade atual.. O Brasil tem que trazer estas imagens para o agora para que não se esqueça nunca quantas "idiotices" fizemos com nossos irmãos.. As imagens tem a beleza e a dor do ensinamento, deveriam nos tocar no íntimo, para que segregações não mais fossem toleradas, ao contrário disso, o que vemos no Brasil? Segregação Social, Racial, Geográfica, Sexual, total descaso com o irmão, opressão em todos os sentidos.. Essas fotos fazem parte da nossa História, devem ser compartilhadas assim como todo tipo de material que possa nos tocar, e nos ajudar a entender que somos todos iguais, irmãos e devemos nos respeitar como tal... Triste olhar que pouco mudou nestes 100 anos...
ResponderExcluirO trabalho fotográfico é inestimável, tanto do ponto artístico quanto histórico. Posso ver e sentir nos olhares a dor e desencanto dos meus ancestrais, coisa que só podíamos imaginar. Parabenizo seus autores! Mas apesar de tantos tempo, ainda somos todos brancos, negros, indígenas etc., escravos morais de inúmeros senhores, como o orgulho, a vaidade tola, o egoísmo,o consumismo,e os vícios, apenas para citar alguns.
ResponderExcluirA escravidão era uma mazela social sim. Mas não se iludam: para eles a África era um inferno muito pior que o Brasil. Tribos se matando, rivais se escravizando uns aos outros, estupros em massa, etc. Aqui, apesar de serem escravos, havia ao menos a chance de comprarem suas cartas de alforria, fazendo bicos por fora. E é sabido, há estudos SÉRIOS sobre isso, que havia MILHARES DE ALFORRIADOS no Brasil, mais de cem anos antes da abolição da escravatura.
ResponderExcluirPV só falou besteira e percebo que não sabe nada da História. Se formos por sua lógica a morte de Judeus na segunda guerra de forma desumana foi normal , coisas da guerra Hitler estava cumprindo seu papel histórico. Mas enfim ....
ResponderExcluirPorque os escravos nao foram indenizados ?, e menos ainda suas familias tiveram algum apoio; Os judeus foram indenizados . serto ?
ResponderExcluirñ como se diga q eu gostei mas serve ara meu trabalho a vida dos escravos na fazenda
ResponderExcluirNem como foto, nem como história isso é belo...sómente retrata a tristeza de um povo que sofreu e muitos hoje ainda sofrem o reflexo disso.
ResponderExcluir"Quem não conhece a sua história repete os erros".
ResponderExcluirNossa como tem gente q fala besteira. Por isso q o Brasil tá a merda q tá. A situação hoje é só um reflexo da sua própria sociedade.